Estrututra e ontogênese de órgãos reprodutivos de Connarus suberosus Planch. (Connaraceae) e Oxalis cytisoides Cucc. (Oxalidaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Denardi, João Donizete [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104012
Resumo: Considerando que Connaraceae e Oxalidaceae constituem um clado de Oxalidales bem representado na flora brasileira e pouco estudado relativamente à estrutura de órgãos reprodutivos, este trabalho aborda a morfoanatomia e a ontogênese de flores, frutos e sementes de Connarus suberosus (Connaraceae) e Oxalis cytisoides (Oxalidaceae), a fim de avaliar a existência de padrões estruturais comuns a essas espécies. O processamento das amostras para microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão e de varredura seguiu as técnicas usuais. Verificou-se que, estruturalmente, C. suberosus possui heterostilia dimórfica, caracterizada pelas formas brevi- e longistila, as quais se mostraram funcionalmente masculina e feminina, respectivamente. Alguns caracteres morfológicos peculiares a cada forma floral, provavelmente estão associados à evolução da dioicia, como dimensões de sépalas e pétalas e distribuição de tricomas glandulares. Nesta análise, provouse que esses caracteres, aliados às diferenças de tamanho dos verticilos de estames das formas florais, foram utilizados equivocadamente na delimitação de C. suberosus var. fulvus e C. suberosus var. suberosus, que correspondem às formas brevistila e longistila, respectivamente. Independentemente da forma floral, houve variação no número de sépalas, pétalas e estames e tendência à restrição do tecido nectarífero aos setores antepétalos do tubo estaminal. A vascularização carpelar mostrou-se derivada em relação ao padrão descrito para Connaraceae, devido à formação de um complexo ovular mediante união parcial de traços ovulares àqueles derivados de feixes alas. O desenvolvimento do pericarpo e da semente, que pode ocorrer apomiticamente, não é concomitante, visto que a diferenciação seminal inicia-se após a expansão do pericarpo, quando este alcança...