Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Camila [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95545
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Resumo: |
A impermeabilização das áreas urbanas repercute na capacidade de infiltração das águas no solo, favorecendo o escoamento superficial, a concentração de enxurradas e a ocorrência de cheias, interfere no arranjo dos armazenamentos e das trajetórias das águas. Tais alterações, no sistema hidrológico natural, desencadeiam problemas ambientais como: aumento da cota das enchentes e erosões. Os problemas ambientais reforçam as desigualdades sociais, uma vez que, o acesso ao ambiente seguro e saudável é desigual e a população de baixa renda ocupa as áreas de maior fragilidade: encostas íngremes e fundos de vales. O reconhecimento das características hidrogeomorfológicas naturais, mediante a análise geomorfológica, pode fundamentar uma proposta de ocupação que favoreça a manutenção da infiltração e consequente diminuição do escoamento superficial. Dentro da análise geomorfológica destaca-se a vertente, unidade hidrogeomorfológica e elemento dominante do relevo, onde materializam-se as relações das forças produtivas e as transformações que compõem a paisagem. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer diretrizes para um planejamento urbano em conformidade com as características naturais de infiltração e escoamento, inter-relacionando planejamento urbano e análise ambiental. Para tanto, toma-se a vertente (latu sensu) como unidade espacial de análise. Considera-se que o Estado, através do planejamento urbano e mediante a análise ambiental, possa regular a organização espacial da sociedade a favor do bem estar e segurança coletivos, contribuindo para que a cidade se desenvolva de maneira sustentável e evitando que as regras de uso do solo urbano sejam condicionadas pela obtenção de lucro |