Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Yuri Santa Rosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238173
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Resumo: |
O objetivo com este estudo foi calcular o impacto de estratégias de suplementação de bovinos de corte na pegada de carbono e uso da terra. Foi utilizada a avaliação de ciclo de vida, com base na metodologia de cálculo Tier 2 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e utilização de fatores de emissão nacionais. Estimou-se a emissão de metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e dióxido de carbono (CO2), desde a aquisição da matéria prima, processos biológicos dos animais e manejo das excretas. As categorias de impactos avaliadas foram a pegada de carbono, kg de CO2eq. kg de Peso Corporal-1 (PC) e uso da terra, m2. kg de PC-1. Primeiro a análise de cada categoria animal foi realizada individualmente. Entre as estratégias de suplementação avaliadas em cada categoria, as que mais reduziram a pegada de carbono foram utilizadas para realizar a integração entre as fases e montar um ciclo completo de produção. Neste sistema, considerou-se sete possíveis cenários. No cenário 1 os bovinos receberam mistura mineral durante todo ciclo de vida, no cenário 2 a suplementação ocorreu apenas na terminação, no cenário 3 foi estabeleciada a terminação em confinamento, no cenário 4 os bovinos foram suplementados na recria e terminação, no cenário 5 além da suplementação na recria, a terminação foi confinada, no cenário 6 todas as categorias foram suplementadas e no cenário 7 considerou a suplementação na cria e recria, com a terminação em confinamento. Na avaliação individual a pegada de carbono das vacas variou de 9,6 a 11,3; dos bezerros de 3,7 a 5,2; das bezerras de 3,9 a 4,4; dos machos de sobreano de 3,9 a 30,8; das fêmeas de sobreano de 5,9 a 13,3 e dos machos não castrados de 4,0 a 22,7. A única estratégia de terminação para as fêmeas foi em confinamento, que gerou 4,3 kg de CO2eq. kg de PC-1. A suplementação reduziu a pegada de carbono. Nos sistemas de produção de ciclo completo, a suplementação diminuiu simultâneamente, a pegada de carbono e uso da terra, de 20,8 a 12,7 kg de CO2eq. kg de PC-1 e de 43 a 26 m2. kg de PC-1, com os maiores valores obtidos no cenário 1 e os menores no cenário 7. A redução na pegada de carbono e uso da terra ocorreu devido ao aumento da eficiência na produção. O CH4 foi o gás mais representativo e em média o N2O foi o segundo gás que mais contribuiu com a pegada de carbono. A fase de cria foi a principal fonte de emissão, principalmente em razão das vacas. A terminação foi a fase de menor contribuição. O aumento na taxa de natalidade do rebanho e a terminação em confinamento foram às estratégias que mais reduziram a pegada de carbono e o uso da terra. A suplementação é uma alternativa para reduzir a pegada de carbono e uso da terra da pecuária de corte. |