Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marques, Ricardo Fagundes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252551
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Resumo: |
Plantas daninhas da família Poaceae competem com as culturas agrícolas por espaço físico e recursos ambientais, como: água, luz, nutrientes, além de poderem hospedar pragas e doenças e interferir no processo de colheita. Essas espécies possuem alta produção de sementes que podem apresentar dormência, garantindo-lhes infestações por longo período mesmo com a adoção de medidas de controle químico. O objetivo desse estudo foi avaliar, em condições de campo, os efeitos de diferentes pesos específicos de sementes e de profundidades de semeadura sob a emergência das espécies de plantas daninhas da família Poaceae: M. maximum cv. mombaça, M. maximum cv. BRS zuri, U. brizantha cv. marandú e U. Ruziziensis. Cada espécie constituiu-se de um experimento conduzido em dois anos. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições e os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 6 x 3, sendo seis profundidades de semeadura (1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 12,0 e 16,0 cm de profundidade) associados a três pesos específicos de sementes (baixo; médio e alto). Os efeitos dos tratamentos foram avaliados pelas características quantitativas e qualitativas das sementes de diferentes pesos específicos, por meio de testes de emergência de plântulas das espécies em campo. As plântulas das plantas daninhas capim-mombaça, zuri, marandú e ruziziensis emergiram em profundidades de até 12 cm, independente dos pesos específicos das sementes e do ano de estudo. Semeaduras entre 1,0 e 4,0 cm de profundidade promoveram os maiores valores de porcentagem, índice de velocidade, sincronia e uniformidade de emergência, além das menores necessidades de tempo médio para a emergência de plântulas dos capins mombaça, zuri, marandú e ruziziensis em campo, independente dos pesos específicos das sementes avaliadas. Os diferentes pesos específicos das sementes não influenciaram a emergência de plântulas em campo dos capins mombaça, zuri e ruziziensis. Sementes com peso específico alto resultaram nas maiores porcentagens de emergência de plântulas em campo, índice de velocidade e sincronia de emergência de plântulas de capim-marandú em semeaduras até 8,0 cm de profundidade. |