Adaptação voluntária do andar em idosos com doença de Parkinson sob dica visual dinâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silveira, Carolina Rodrigues Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87363
Resumo: A capacidade de ajustar a velocidade de progressão é um importante mecanismo que adapta a atividade locomotora para mudanças nas demandas do ambiente. Essa capacidade está comprometida na doença de Parkinson e dicas visuais dinâmicas são efetivas na melhora da locomoção. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência da dica visual dinâmica, em diferentes condições de velocidade, no padrão do andar de indivíduos com doença de Parkinson. Para tanto, 15 idosos com doença de Parkinson foram convidados a percorrer uma passarela de 8 m e manter uma distância personalizada (estatura do participante) de uma faixa móvel em três diferentes velocidades: lenta (VL), preferida (VP) e rápida (VR). Duas câmeras digitais fizeram o registro do deslocamento dos marcadores reflexivos dos participantes e da faixa a 60 Hz. As variáveis mensuradas foram: comprimento da passada (CP), largura do passo (LP), cadência (CAD), duração da passada (DP), duração da fase de duplo suporte (DDS), duração da fase de suporte simples (DSS) e duração da fase de balanço (DB), ângulos do tornozelo, joelho e quadril no contato do calcanhar (ATC, AJC, AQC respectivamente), ângulos do tornozelo, joelho e quadril na retirada do pé (ATR, AJR, AQR respectivamente) e as amplitudes de movimento durante a passada nas articulações do tornozelo (AMPLTOR), joelho (AMPLJOE) e quadril (AMPLQUA). Foram empregadas análises de multivariância (MANOVA) e análises de regressão múltipla (stepwise) para o tratamento estatístico e o nível de significância mantido em p<0,05. Os participantes modularam 71,55% das tentativas. A MANOVA revelou não haver diferença no padrão de andar entre as condições ML e VP. Entre as condições sob dica visual, a MANOVA revelou diferença entre os padrões para as variáveis espaciais e temporais. O teste de Tukey apontou diferença entre os parâmetros nas tentativas moduladas, com exceção de LP. .