Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Faria, Elisabete Brockelmann de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102420
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Resumo: |
O trabalho consiste em analisar o vínculo entre poeticidade, imaginação e memória nas narrativas “Buriti”, “Dão-lalalão – o devente” e “A estória de Lélio e Lina de Guimarães Rosa. Para tanto, toma-se como ponto de partida a presença da imaginação e da memória na constituição dos protagonistas masculinos, respectivamente, Miguel, Soropita e Lélio que, no sertão construído pelo escritor, vivenciam singulares experiências, em especial, nos recônditos da imaginação e da memória, geralmente suscitadas pelos relacionamentos com os pares femininos. Como, nas narrativas selecionadas, o devaneio, a fantasia e a memória são, em geral, apresentados poeticamente, investiga-se a similaridade entre certos processos discursivos oriundos da função poética da linguagem e mecanismos observados naqueles procedimentos. Como essa orientação peculiar dos protagonistas para a imaginação e a memória confere tratamento diferenciado ao espaço e ao tempo, o estudo dessas categorias contempla, primeiramente, os ensaios críticos sobre a obra rosiana em geral e sobre as três novelas em particular. Em segundo lugar, toma-se o instrumental teórico da poesia, no qual cabe destacar os textos basilares de Roman Jakobson “Lingüística e poética” e “À procura da essência da linguagem”. O estudo da imaginação e da memória como elementos atuantes nas personagens encaminha-nos a obras centradas na simbologia do imaginário, como As estruturas antropológicas do imaginário de G. Durand; ancoradas na filosofia, como as de H. Bergson, Matéria e Memória e Ensaio sobre os dados imediatos da consciência; na relação entre a palavra mítica e a linguagem, como Antropologia filosófica e Linguagem e mito; e de fundo psicanalítico, como “A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud” de J. Lacan. |