A voz positivista: relações entre o Apostolado brasileiro e o governo Vargas (1930 – 1945)

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Fardin, João Otávio Tomazini
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Igreja Positivista; Imprensa; Getúlio Vargas; Segunda Guerra Mundial
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213774

De origem francesa, a doutrina positivista sistematizada por Augusto Comte no Catecismo Positivista apresenta feições religiosas. E é no Brasil que esta religião da Humanidade tem seu primeiro templo na América. Dirigido pelos apóstolos Miguel Lemos e Teixeira Mendes, a instituição participou ativamente do cenário social brasileiro, manifestando-se, por exemplo, contra a escravidão, a favor da república e na condenação da vacinação obrigatória. Tal atuação, muito estudada no início do período republicano, continua até hoje. Contudo, há carência de estudos que enfoquem a participação da Igreja Positivista em outros momentos da história do Brasil. Assim, a proposta desta pesquisa é investigar o posicionamento desta organização no período imediatamente posterior à primeira república, na chamada Era Vargas. Este momento representa uma ruptura com parte da estrutura que se formou no início da história republicana, de modo que as ações dos positivistas neste momento de transição evidenciam seu sistema de crenças e sua atuação na sociedade em momentos de grande transformação social. Além disso, em nível internacional há uma conjuntura completamente nova, com a presença de regimes totalitários e a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Deste modo, nesta pesquisa busca-se analisar os folhetos publicados pela Igreja, entre 1930 a 1945, disponíveis em formato digital no portal da FGV, a fim de identificar como a Igreja Positivista se posicionou e articulou suas crenças neste novo momento da história brasileira e mundial.