Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fávari, Cesira Elisa de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/137770
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo investigar o texto “Carta a Ernest” resultado de um exercício da disciplina optativa “Filosofia com crianças” oferecida pelo curso de Pedagogia da FCLAr - UNESP. Sob a orientação de escrever uma carta a uma criança, tal tarefa de escrita surgiu paralelamente à leitura de A Câmara Clara de Roland Barthes (1984), obra inicial que trouxe a fotografia e a escrita como um caminho para movimentar o pensamento. Desta obra nos apoiamos no conceito punctum para embasar a escrita da carta como afeto, como desejo e principalmente como ponto de fuga para movimentar pensamentos e novos problemas. Consequentemente, pelo caminho que se iniciou para pensar a carta e o ato de escrever sobre ela, fomos ao encontro da perspectiva da filosofia como criação de conceitos desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Para tanto, por esse embasamento teórico, através dos termos “conceito”, “plano de imanência” e “personagem conceitual”, pretendemos ampliar ainda mais o sentido de punctum que inicialmente foi responsável por uma relação com a produção da carta até então não sentida, mas que se demora em ser entendida devido a potencialidade de criação que está envolvida. Afinal, o que fez com que a escrita de uma carta se tornasse tão importante, ao ponto de escrevermos até o momento sobre ela? Estabelecemos, portanto, a hipótese de que o punctum Ernest desencadeou a escrita de forma vital na carta, mas que o pensamento parece mudar seu foco não mais ao que propriamente significa o conceito punctum, mas à forma como pode ser criado um conceito. A carta já estava escrita e a compreensão do termo punctum aparentemente satisfeito. Mas o afeto não estava findado, pois no escrever e pensar o detalhes da carta, a fotografia será novamente um elo disparador de tantas outras escritas e pensamentos. |