Financiamento à inovação: o programa PIPE FAPESP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mesquita, Ana Julia Diniz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255544
Resumo: O financiamento para a realização de atividades inovativa é de suma importância para incentivar investimentos para reduzir riscos e incertezas inerentes a estas atividades e, dessa forma, aumentar a competitividade das empresas e a produtividade nacional. As instituições de fomento são responsáveis por repassar recursos para os pesquisadores nas universidades, empresas e instituições de pesquisa, possibilitando que projetos sejam elaborados ou desenvolvidos e, consequentemente, novos e melhores produtos e serviços possam vir a ser comercializados. O presente trabalho tem como objeto o Programa PIPE (Programa para Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas), um programa de financiamento público da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). O Programa se inicia na etapa de viabilidade das propostas, passa pelo desenvolvimento dos projetos e alcança a aplicação comercial por intermédio de parcerias e convênios. O objetivo do estudo é avaliar o perfil e o comportamento do Programa, elencando os principais demandantes por recursos, as filiações institucionais e os municípios do Estado que eles se localizam. Para isso, com dados do PIPE disponibilizados pela Fapesp para o período entre 1998 e 2023, foram realizadas análises descritivas e, adicionalmente, mapas de calor e análises de cluster para caracterizar o que denominamos polos tecnológicos - regiões com maior demanda por recursos. Foi observado que o programa passou por diferentes períodos (estruturação, revisão/reestruturação e consolidação), que repercutiram na abrangência dos benefícios concedidos. Ademais, foi observado que as áreas de conhecimento que a literatura aponta como demandantes por maiores esforços inovativos (engenharia elétrica, engenharia de materiais e metalúrgica e ciência da computação) se destacam como áreas com o maior número de projetos financiados pelo Programa PIPE e, cidades consideradas polos tecnológicos (São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto) representam não só as cidades com o maior número de projetos como também com os valores mais altos financiados.