Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ramalho, Ana Carolina de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89289
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Resumo: |
O presente estudo relata a ocorrência de helmintos na espécie exótica Tupinambis merianae, e nas espécies endêmicas Trachylepis atlantica e Amphisbaena ridleyi procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Estado do Pernambuco, Brasil. Ao todo nove espécies de helmintos foram identificadas, principalmente, no trato digestivo e órgãos acessórios, com as seguintes prevalências (P) e intensidade média de infecção (IMI): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%; IMI=20,5), Spinicauda spinicauda (P=100%; IMI=197,8) e Oochoristica iguanae (P=20%; IMI=4,4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%; IMI=1,0), S. spinicauda (P=92%; IMI=22,1), Mesocoelium monas (P=4%; IMI=3,0), Platynosomum sp. (P=8%; IMI=7,0) e Oochoristica travassosi (P=24%; IMI=1,7); e A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%; IMI= 143,4), Thelandros alvarengai (P=8%; IMI=1,0), M. monas (P=44%; IMI=2,8), Platynosomum sp. (P=36%; IMI= 13,8) e Oochoristica travassosi (P=56%; IMI=2,6). Em T. merianae foi observado que mais de 80% dos animais possuíam associação entre duas espécies de helmintos. Em T. atlântica o parasitismo foi monoespecífico em 50% dos animais, mas a associação entre dois parasitas também foi alta (41.7%). Em A. ridleyi houve maior dispersão de associação, foi observado desde parasitismo monoespecífico até associação entre 5 parasitas. A helmintofauna observada neste trabalho permite concluir que helmintos podem ser carreados com seus hospedeiros quando introduzidos numa nova localidade, e também que os helmintos introduzidos podem infectar os animais endêmicos dessa nova localidade. |