O álbum na indústria fonográfica: contracultura e o Clube da Esquina em 1972

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sberni Júnior, Cleber [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93265
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido a partir dos questionamentos desdobrados do Álbum duplo Clube da Esquina de 1972, de Milton Nascimento e Lô Borges, que apresenta um forte caráter conceitual enquanto obra. E para entender os rumos da produção musical, privilegiamos o caminho que as técnicas de gravação e reprodução musical impuseram aos intérpretes e performers. Assim, procuramos abordar na idéia de Álbum a constituição de um conceito de obra, desdobrando-se em como foi a recepção dessa idéia de álbum no Brasil, adequando-se à dinâmica do formato e sua relação com o gênero e mercado fonográfico. A partir da década de 1970, podemos observar, nessas obras, inerentes possibilidades de diálogos e trocas culturais, que reproduziam de maneira particular os diálogos e a difusão de mensagens dos movimentos ligados à contracultura, disseminados transnacionalmente. O trabalho vislumbra os mecanismos de incorporação dessas diversas temáticas nas obras que se cruzam e estabelecem diálogos em suas canções no Brasil, a fim de perceber em que medida existe a incorporação desse aparato conceitual nas produções musicais