Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Marfinati, Anahi Canguçu [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97628
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Resumo: |
Apesar de as ideias relativas à psicanálise de crianças já circularem entre os profissionais brasileiros, desde a década de 1930, é só a partir da década de 1990 que as publicações de analistas brasileiros dedicados ao tema do autismo ganham representatividade, resultando em um elevado número de trabalhos científicos em periódicos nacionais, decorrentes em grande parte de práticas institucionais. Desse modo, a presente pesquisa buscou compreender, valendo-se de um vértice histórico, o surgimento e o desenvolvimento das práticas institucionais psicanalíticas ligadas ao atendimento de crianças autistas, no Brasil, no período de 1990 a 2010. Com o intuito de alcançarmos os objetivos propostos, fizemos uso de duas fontes históricas, a saber: as fontes documentais e as fontes orais. As fontes documentais foram empregadas na primeira etapa deste trabalho e, por meio delas, pudemos identificar quais são as práticas psicanalíticas, onde se localizam e quais as características das mesmas, bem como verificar quais os profissionais que mais publicaram na área, os quais participaram da segunda etapa da pesquisa. A escolha por utilizar as fontes orais reside no fato de que, no período que nos propomos estudar, a maioria dos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento dessas práticas clínicas se encontra em plena atividade profissional. Dessa maneira, por meio da análise das entrevistas, discorremos acerca de questões importantes para compreensão das práticas psicanalíticas desenvolvidas em território nacional, quais sejam: mudanças em relação à forma pela qual o autismo tem sido compreendido, ao longo dos anos; contribuições da psicanálise para o entendimento e tratamento do autismo; diagnóstico diferencial entre autismo e psicose; pluralidade de entendimentos sobre a etiologia do autismo; práticas... |