Variação da estrutura da vegetação arbórea em uma toposseqüência num vale da Serra de Maracaju, Aquidauana, MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rego, Norton Hayd [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105299
Resumo: Considerando a importância ecológica das florestas estacionais, este estudo teve como objetivo avaliar a variação de descritores fitossociológicos em função da topografia e dos atributos químicos do solo em uma toposseqüência em um vale no morro do Paxixi, Serra de Maracaju, Aquidauana, MS. O levantamento fitossociológico, a amostragem de solo e os dados de altitude e declividade foram realizados em parcelas de 10 m x 10 m distribuídas aleatoriamente em quatro áreas distintas do vale (A1, A2, A3 e A4). Foram amostrados indivíduos arbóreos com DAP 5 cm. Foram encontrados 659 indivíduos pertencendo a 38 famílias e 78 espécies. A família mais rica em espécies foi Fabaceae e a espécie mais importante foi Protium heptaphyllum, ocorrendo nas quatro áreas. O índice de Shannon mostrou diversidade inferior a outras regiões e o índice de eqüabilidade indicou dominância por algumas espécies. A distribuição diamétrica e de altura indicam abundância no componente de regeneração natural. As estimativas de parâmetro fitossociológico verticais permitiu valorar as espécies por meio da PSoR e VIA, relacionando com a estrutura horizontal. Houve variação da composição florística, descritores fitossociológicos e estrutura vertical da vegetação em função das características topográficas e dos atributos químicos do solo. A análise da estrutura vertical mostrou a existência de espécies dominantes em cada um dos estratos estudados. Nas extremidades da toposseqüência, áreas A1 e A4, a vegetação tem características de floresta estacional semidecidual e no trecho de altitude intermediária, áreas A2 e A3, predomina vegetação característica de floresta estacional decidual, com espécies de cerrado.