Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Maíra Darido da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183434
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Resumo: |
O presente trabalho abordou a inclusão de servidores que se declararam com deficiência em três universidades públicas: UFSCar, UFSC e UNESP. Nesse sentido, buscou-se identificar e descrever a situação de servidores com deficiência que trabalham nessas universidades públicas, bem como avaliar, neste espaço, as ações realizadas por meio da legislação vigente. A pesquisa, caracterizada como um estudo exploratório de natureza descritivo-analítica, parte da análise de documentos e da realização de questionários e entrevistas. Foram 69 servidores entrevistados por questionário e, destes, 12 participaram da entrevista semiestruturada. Dar voz aos servidores permitiu a reflexão de como as instituições de ensino superior, promotoras de pesquisas científicas e do discurso da inclusão, estão agindo com seu próprio corpo de servidores com deficiência. Chamou a atenção o grande índice de servidores que responderam já terem sofrido discriminação e preconceito dentro do mercado de trabalho, evidenciando a necessidade de se pensar, além do ingresso da pessoa com deficiência, principalmente, sua permanência. Desse modo, a maioria dos servidores entrevistados alegaram não se sentirem valorizados em seus postos de trabalho e, ainda, afirmaram desconhecerem as comissões e grupos de acessibilidades dentro das instituições de ensino superior. As questões elencadas permeiam a ótica da acessibilidade dentro das universidades e dos postos de trabalho, apontando para a necessidade da garantia de recursos de tecnologia assistivas para inclusão efetiva no exercício laboral. Outro ponto investigado foi o conhecimento das leis de inclusão e perspectivas perante a elaboração de políticas públicas para a pessoa com deficiência. Os servidores declararam haver uma grande lacuna entre o que é proposto nas leis e o que de fato se efetiva no cotidiano. Assim, nota-se que as universidades públicas investigadas não estão efetivamente preparadas para receber, no seu quadro de servidores, pessoas com deficiência, de modo que se torna necessário aprimorar seus processos, refletir suas práticas e dar voz aos seus servidores. Dessa forma, as análises trilham o caminho para ações que possam, de fato, atingir toda a comunidade acadêmica e se desdobrar em medidas inclusivas que possam ser transplantadas para toda a sociedade. |