Himenópteros parasitoides de Pseudococcidae (Hemiptera: Coccomorpha) no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Siqueira, Matheus Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157287
Resumo: RESUMO – A família Pseudococcidae é a segunda maior da Infraordem Coccomorpha, com cerca de 2000 espécies descritas. No Brasil, conhecidas popularmente como cochonilhas-farinhentas, compreendem a terceira maior família, com 77 espécies registradas, distribuídas em 22 gêneros. Destas, 32 espécies são conhecidas para o estado de São Paulo, sendo 30% polífagas e de origem exótica, infestando plantas de importância agrícola. O controle biológico é uma alternativa, e dentre os inimigos naturais os himenópteros parasitoides vêm sendo muito utilizados. O objetivo deste trabalho foi inventariar os micro-himenópteros parasitoides de 11 espécies de pseudococcídeos pragas, primarias ou secundarias, de várias culturas e plantas ornamentais no estado de São Paulo, como café, citros, pinha, goiabeira, entre outros, relacionando estes com seu hospedeiro, origem e distribuição geográfica. Os levantamentos dos himenópteros parasitoides foram realizados entre agosto de 2016 e agosto de 2017, de forma aleatória, em áreas rural e urbana de cinco municípios do estado São Paulo: Jales, Ribeirão Preto, Jaboticabal, São Carlos e Campinas. As espécies de pseudococcídeos amostrados para obtenção dos parasitoides foram: Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893), Ferrisia virgata (Cockerell, 1893), Leptococcus capixaba Kondo, 2005, Leptococcus minutus (Hempel, 1932), Maconelicoccus hirsutus (Green, 1908), Nipaecoccus nipae (Maskell, 1893), Phenacoccus solenopsis Tinsley, 1898, Planococcus citri (Risso, 1813), Planococcus minor (Maskell, 1897), Pseudococcus cryptus (Hempel, 1918) e Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867). Obtiveram-se 628 exemplares de himenópteros parasitoides, distribuídos em 27 espécies. Registra-se aqui, pela primeira vez, Bothriocraera bicolor Compere & Zinna, 1955, Gyranusoidea deionae Noyes, 2000 e Allotropa merrilli Muesebeck, 1954 no Brasil; e, Anagyrus fusciventris (Girault, 1915), Gyranusoidea pseudococci (Bréthes, 1924) e Tetracnemoidea peregrina (Compere, 1939) para o estado de São Paulo; e 26 novas associações entre cochonilha/parasitoide. Os gêneros que apresentaram o maior número de espécies associadas aos pseudococcídeos foram: Gyranusoidea, Anagyrus e Aprostocetus.