Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Horr, Mônica [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183318
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Resumo: |
Objetivou-se comparar os efeitos do propofol isolado ou associado ao midazolam, fentanil ou xilazina, na indução da anestesia em ovelhas pré-medicadas com acepromazina. Foram utilizados oito animais (n=8) que compuseram quatro grupos, denominados GP, GMP, GFP e GXP, os quais diferenciaram-se de acordo com o protocolo experimental recebido, como segue: propofol isolado, propofol e midazolam (0,2 mg/kg), propofol e fentanil (5 g/kg) ou propofol e xilazina (0,1 mg/kg), pela via intravenosa, respectivamente. O propofol foi admnistrado posteriormente ao bolus, quando presente, e a dose foi calculada pelo volume infundido. As ovelhas participaram de todos os grupos, respeitando um intervalo de sete dias entre os tratamentos. Foram mensurados parâmetros hemogasométricos e cardiorrespiratórios. Tais dados foram coletados antes da sedação sem qualquer utilização de fármacos, definido como momento basal (Mbasal), 15 minutos após a administração de acepromazina (M15), imediatamente após a indução anestésica, onde realizou-se a intubação (Mint0), 5 minutos após (Mint5), imediatamente após a extubação (Mext0), 10, 20 e 30 minutos após a extubação (Mext10, Mext20 e Mext30), respectivamente. Adicionalmente foram dosados os valores de lactato e glicemia nos momentos Mbasal, M15, Mint0, Mext0 e Mext30. Complementarmente, foram avaliados o período de recuperação e escores de qualidade de intubação e recuperação. A dose do propofol necessária para a intubação orotraqueal foi mensurada em todos os grupos. Os dados com distribuição Gaussiana foram analisados estatisticamente por análise de variância (Two-way ANOVA) seguido pelo teste de Tukey. Para avaliação dos dados não paramétricos, os resultados foram analisados por Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Dunn´s. Os valores foram significativos quando o cálculo da diferença mínima apresentou p < 0,05. O GXP apresentou menores valores hemogasométricos de pressão parcial de oxigênio (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) e saturação de oxihemoglobina (SaO2). Para variável glicemia, foi observado que o grupo que recebeu xilazina apresentou valores elevados nos momentos Mext0 e Mext30. Na avaliação respiratória, o GXP apresentou médias elevadas para a frequência respiratória (f), diferença alvéolo-arterial de oxigênio [P(A-a) O2], diferença entre PaCO2 e ETCO2 [P(a-ET)CO2] e índice respiratório (IR). Na avaliação cardiovascular, pode-se observar menores médias de frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) para o GXP após a extubação. Na avaliação dos escores, foi verificado que o GXP conduz ao aumento do tempo de recuperação. Adicionalmente, na avaliação da dose de propofol necessária para intubação, os grupos GXP e GMP obtiveram menores médias. Conclui-se que, a associação de xilazina e propofol promove alterações cardiorrespiratórias mais prolongadas e de maior intensidade. A xilazina ou o midazolam, quando associados ao propofol, promovem redução na sua dose em 55% e 38%, respectivamente. A associação de propofol e midazolam promove efeitos cardiorrespiratórios discretos. |