Interferência da pressurização da calda de pulverização sobre microrganismos entomopatogênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Garcia, Luiz Cláudio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97205
Resumo: A tecnologia de aplicação desenvolvida para produtos químicos têm sido utilizada para organismos entomopatogênicos sem o estudo prévio das necessidades de adaptações que visem a manutenção da viabilidade desses agentes de controle biológico. O experimento teve por objetivo avaliar a influência da pressurização e despressurização da calda de pulverização na viabilidade dos seguintes microrganismos entomopatogênicos: Metarhizium anisopliae, Bacillus thuringiensis, AgMNPV e Steinernema glaseri. Foi utilizado o sistema hidráulico de um pulverizador, sem filtros, equipado com ponta de pulverização de jato cônico JA-2, com 15 minutos de agitação da calda antes da coleta. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos: pressurização da calda em zero; 175,8; 351,6; 527,4; 703,2; 1.054,9; 1.406,5 kPa (zero, 25, 50, 75, 100, 150 e 200 lbf.pol-2). A avaliação da viabilidade de M. anisopliae se deu através da porcentagem de conídios germinados. Para B. thuringiensis foi considerado o número de colônias formadas. A eficácia do AgMNPV foi estimada indiretamente, pela mortalidade causada às lagartas de Anticarsia gemmatalis no início do terceiro ínstar, alimentadas com dieta artificial impregnada com a suspensão viral. No experimento com o S. glaseri foi calculada a porcentagem de indivíduos vivos, determinada através de microscopia óptica, em lâmina de peters. Conclui-se que se pode pulverizar os entomopatógenos M. anisopliae, B. thuringiensis, AgMNPV e S. glaseri, até a pressão de 1.406,5 kPa, sem que haja perda na viabilidade desses organismos utilizados como agentes de controle biológico.