Padronização e comparação dos valores ecobiométricos e eletrorretinográficos em cães hígidos das raças Terrier Brasileiro e Beagle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guimarães, Patrícia Jordão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89002
Resumo: Com a pesquisa, objetivou-se padronizar e comparar valores ecobiométricos e eletrorretinográficos em cães das raças terrier brasileiro e beagle. Utilizaram-se vinte cães, sendo dez da raça terrier brasileiro e dez da beagle, machos e fêmeas hígidos. A ecobiometria foi realizada por ultrassonografia em modos A e B sob contenção física. Avaliaram-se o diâmetro axial do olho, a espessura da lente e os comprimentos das câmaras anterior e vítrea. A eletrorretinografia foi realizada de acordo com o protocolo Dog Diagnostic Protocol sob anestesia com propofol. Os dados foram analizados em software HMsERG, onde mensuraram-se as amplitudes e os seus respectivos tempos implícitos. Em ambas as raças estudadas, não se observaram diferenças significativas entre os olhos direito e esquerdo, quanto aos valores mensurados à ecobiometria ocular (p>0,05). Todavia, os valores relativos ao comprimento axial (p=0,023) e a câmara anterior (p=0,01) de cães da raça beagle foram significativamente maiores que os da raça terrier brasileiro. Nos períodos de resposta de adaptação dos bastonetes, não houve diferença estatística entre as raças (p>0,05). Relativamente à resposta mista, embora sem diferença estatística, observou-se que as amplitudes das ondas A (p=0,24) e B (p=0,23) na raça terrier brasileiro, foram respectivamente, 51,78% e 17,30% maiores que na raça beagle. Não houve significância para valores de onda B nas fases fotópticas, entretanto, o tempo implícito na raça beagle foi significativamente maior (p=0,03) na fase clara com luz estroboscópica. Conclui-se que a câmara anterior e o diâmetro axial do bulbo dos olhos de beagles apresentam comprimentos significativamente maiores que os de terrier braileiros. Embora os parâmetros eletrorretinográficos não tenham diferido significativamente entre as...