Saúde, ambiente de trabalho, exposição a riscos e doenças ocupacionais na indústria do couro em Presidente Prudente-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Dias, Renato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253179
Resumo: A classe trabalhadora vem sofrendo ataques por grupos políticos liberais que discursam advogando em favor de uma pretensa “renovação” /” modernização” nas relações do trabalho, mas que, na prática, muitas vezes não se mostra eficiente para atingir os objetivos alegados e, tampouco, benéfica para os trabalhadores. O documento maior que rege as condições e contratos de trabalho no Brasil, a CLT (Consolidações das Leis do Trabalho), foi alterado e consequentemente a classe trabalhadora foi lançada para a desproteção. A experiência adquirida por este pesquisador ao longo de quase dez anos em uma entidade sindical de Presidente Prudente do setor da indústria de couros e artefatos em couros, instigou a pesquisar a demanda recebida por meio de relatos e queixas de trabalhadores do setor quando expunham ao recorrerem ao órgão representativo. Cabe ressaltar que o Brasil está entre os países que mais têm acidente de trabalho no mundo e, dentro dele, a indústria se apresenta como um setor que contribui e muito para que esse número seja cada vez maior. Com o objetivo de analisar as dimensões da segurança e saúde dos trabalhadores do setor coureiro, por meio do estudo dos agravos do trabalho ocorridos nas principais empresas produtoras na base territorial da entidade representativa de classe, aplicou-se os procedimentos de levantamento bibliográfico específico para servir de base para reflexão teórica sobre o problema de pesquisa; levantamento de dados e informações (primários e secundários) ligados ao setor no estado e nas cidades envolvidas; realização de trabalho de campo em busca de aproximação com o cotidiano e observação da realidade dos trabalhadores do setor. Desse modo, as considerações finais apontam para o fato de que a indústria, além de configurar entres os principais geradores de acidentes de trabalho, mostra-se como uma atividade que ainda contribui para agressão ao meio ambiente, impondo riscos e agravos à saúde dos profissionais que estão na linha de produção.