Contribuições ao estudo da ambiguidade da linguagem: uma proposta linguístico-educacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cumpri, Marcos Luiz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106084
Resumo: Nossa pesquisa se insere no âmbito das discussões acerca da significação linguística com aporte especial da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE), a qual tem como égide os pensamentos do linguista francês Antoine Culioli. Entre nossas escolhas, a primeira e principal foi termos elegido a ambiguidade da linguagem o foco de investigação, sobretudo a constituição do sentido. Outrossim, a tese demonstra que há uma força dinâmica (a linguagem e toda sua atividade constitutiva) que torna a enunciação um espaço movediço e hibrido em que sentido, referência, valor, significado não assumem materialidade num ambiente que não articule, fundamentalmente, léxico e gramática. De modo que a atribuição de sentido lexical depende do movimento gramatical e a atribuição de sentido na gramática depende do deslocamento do léxico. Para a realização de nossa meta, a pesquisa subdividiu-se em dez seções em que se discute (nem sempre harmonicamente) a ciência semântica (pressupostos clássicos, conceitos, categorizações e expansões) sob a ótica da produção linguística (as operações constitutivas do enunciado como: modalização, aspectualidade, quantificação, localização, etc.) e gera uma tensão fecunda em toda predicação que é a própria maravilha da linguagem. Tudo isso nos permitiu pensar numa contribuição efetiva ao ensino de língua, sobretudo porque o trabalho focado na indeterminação da linguagem coloca o sujeito (e toda sua atividade) no centro da questão, o que faz com que se concilie e articule desenvolvimento subjetivo e ensino formal e, como isso, se desenvolva a capacidade de autorregulação e de processamento de informações. Nossa investigação, em suma, nos deu material para constatar que a ambiguidade, além de ser inerente à linguagem e além de estabelecer uma zona fronteiriça...