Resumo: |
Foi avaliado o desempenho reprodutivo de matrizes Brangus de primeira cria, submetidas a dois níveis de suplementação de proteína e energia no pré e pós-parto e, taxas de prenhez ao primeiro serviço frente a um programa de inseminação artificial em tempo fixo. Cento e vinte novilhas Brangus, prenhes, com idade entre 17 e 19 meses, foram divididas entre 3 grupos de tratamento. A distribuição dos animais dentro de cada grupo se deu mediante uma avaliação prévia subjetiva do escore de condição corporal (ECC) e medidas ultrasonográficas da área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS) e estágios de prenhez. O grupo AS, com 43 matrizes. recebeu uma dieta programada para uma ingestão animal/dia, de 0,185 kg de proteína bruta e 0,700 kg de NDT. O grupo T, com 38 animais permaneceu sem suplementação alguma recebendo apenas sal mineral e, para o grupo BS, com 39 cabeças foi fornecida uma dieta para permitir a ingestão animal/dia de 0,122 kg de proteína bruta e 0,105 kg de NDT. Os resultados mostraram diferença significativa para ECC acima de 5,0 com taxa de prenhez em 63 % e ECC abaixo de 5,0 com taxa de prenhes em 41 %. Da mesma forma, animais que obtiveram ganhos no ECC ao longo do experimento mostraram taxas de prenhez de 56 %, enquanto que para animais que perderam ECC, a taxa ficou em 35 %. Para as medidas de AOL e EGS não houve diferenças significativas tendo esta última mostrando taxas de prenhez de 58 % igual e acima de 3,2 mm e 44 % para abaixo de 3,2 mm. Conclui-se que o aumento do ECC teve efeito positivo na taxa de prenhez. |
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