Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Douglas Fernando dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214506
|
Resumo: |
O objetivo geral da pesquisa foi avaliar se o discurso contido na encíclica Laudato Si’ rompeu com o discurso tradicional [pré-moderno e moderno (Pré-Francisco)] da igreja católica sobre a relação homem e natureza. Para alcançar este objetivo, foi preciso analisar este discurso religioso à luz do método hermenêutico. Esta análise ficou restrita às seguintes categorias: antropocentrismo, utilitarismo e singularidade humana. Descobriu-se, ao final, que o discurso do Papa Francisco contido na Laudato Si’ não rompe com o discurso tradicional católico [pré-moderno e moderno (Pré-Francisco)], apenas avança, suavizando suas considerações ambientais. Este procedimento ocorreu como expressão de um processo de racionalização religiosa imposto pela realidade e desencadeado no interior da igreja católica. Revelou-se, ainda, que o discurso ambiental constante na encíclica, embora tenha se mostrado insuficiente para romper com o discurso habitual, estimula, por força de suavizações, o estabelecimento de uma nova relação entre o ser humano e o seu meio. Por fim, concluiu-se que o discurso ambiental do Papa Francisco se manteve entrelaçado ao discurso tradicional não apenas por força do preservacionismo católico secular, mas também por força das dificuldades de se encontrar soluções hermenêuticas criativas para ressignificar passagens bíblicas absolutamente antropocêntricas, utilitaristas e de defesa da singularidade humana. |