Estrutura e organização da comunidade aquática e adequação de índices de qualidade ambiental para avaliação do estado de conservação dos riachos da Serra do Japi (APA Jundiaí/SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Yoshida, Claudia Eiko [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106482
Resumo: A falta de estudos de inventariamento de espécies em Áreas de Proteção Ambiental (APA) tem dificultado a avaliação da importância de sua preservação na conservação da biota aquática. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado em riachos da Serra do Japi (APAs de Jundiaí e Cabreúva), considerada um importante remanescente de Mata Atlântica do estado de São Paulo, com o objetivo de fornecer dados sobre a biota aquática e avaliar a efetividade da área na manutenção desta biodiversidade. Para tanto, foram realizadas coletas de invertebrados e vertebrados aquáticos em três anos consecutivos (2005-2006-2007). Os resultados revelaram que a Serra do Japi contribui na conservação de 138 unidades taxonômicas da biota aquática e abriga rica e representativa biodiversidade da fauna de água doce do estado (17,9%). Os riachos estudados ajudam na proteção de táxons listados como vulneráveis a extinção, como Neoplecostomus paranensis e Pareiorhina, abrigam animais dulcícolas de distribuição restrita ao território brasileiro e constituem um importante reduto de espécies até então desconhecidas e ou desaparecidas, como o peixe Pareiorhina e a perereca Vitreorana eurygnatha. A análise da dieta dos peixes mostrou uma íntima associação com o nível de preservação dos riachos, com predomínio de espécies insetívoras em ambientes mais preservados e um aumento da participação da matéria orgânica na dieta de peixes de ambientes antropizados. A coexistência destas espécies esteve associada à flexibilidade e capacidade de ajuste quando seu alimento preferencial se encontra reduzido, com variação espacial e sazonal na dieta. Quanto à fauna de macroinvertebrados, a presença de mata ciliar...