Produção de progesterona pelas células luteínicas esteroidogênicas bovina cultivadas e co-cultivadas in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Destro, Flavia Caroline [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/133970
Resumo: O objetivo geral do trabalho foi caracterizar a produção de progesterona (P4) pelas células do corpo lúteo (CL) bovino submetidas a diferentes meios de cultivo e cocultivo in vitro. Para tanto foram realizados três experimentos descritos em dois artigos. No artigo I, CLs pertencentes à fase média (10-12 dias, n=5) foram coletados e processados em laboratório. As LCs foram cultivadas por 07 dias em atmosfera umida a 5% de CO2, com ou sem a adição de 10% de soro fetal bovino (SFB), com os respectivos tratamentos: CONTROLE; CONA (10 μg/mL); LH (100 μg/mL); CONALH; LHPGFβα (10 ng/mL); CONALHPGFβα. Amostras de meio de cultivo foram coletadas nos D1 e D7 para posterior dosagem de P4. Valores com P<0,05 foram considerados diferentes estatisticamente. O cultivo de LCs na presença de CONA diminuiu a capacidade secretória de P4 das LCs e este efeito foi revertido pela adição de LH no meio de cultivo no D1, mas não no D7. A ação supressora da CONA foi mais evidente no cultivo que não empregaram o SFB. No artigo II, No Exp. 1, foram utilizados CLs pertencentes à fase média (10-12 dias, n=4). No laboratório os CLs foram processados e as LCs foram cultivadas por 07 dias em atmosfera umida a 5% de CO2. As LCs receberam os respectivos tratamentos com ou sem LH: Controle; PGF2α (10 ng/mL); PGF2α (100 ng/mL); PGF2α (354,5 ng/mL). As amostras que receberam LH apresentaram maior produção de P4, e a administração de diferentes doses de PGFβα não mostrou alteração na secreção de P4. No Exp. β, foram utilizados CLs pertencentes à fase média (10-12 dias, n=4). No laboratório os CLs foram processados e as LCs, células luteínicas endoteliais (ECs) e células imunes (ICs) foram isoladas e cocultivadas por 07 dias em atmosfera umida a 5% de CO2. Os grupos foram divididos com ou sem PGF2α em: Controle: LC no fundo da placa; Controle: EC no fundo da placa; Co-cultivo: LC+EC+IC no fundo da placa; LC (fundo da placa) + EC+IC (interior do inserto); EC (fundo da placa) + LC+IC (interior do inserto). Não foi observado variação na produção de P4, quando adicionado PGF2α no cultivo e cocultivo das células do CL. Em ambos os experimentos, amostras de meio de cultivo foram coletadas nos D1 e D7 para posterior dosagem de P4. Valores com P<0,05 foram considerados diferentes estatisticamente. Conclui-se que o cultivo e co-cultivo in vitro das células do CL bovino são ferramentas alternativas para o estudo da função luteínica, contudo há a necessidade de maiores ajustes metodológicos a fim de se mimetizar processos fisiologicos relacionados a esteroidogênese e a luteólise.