Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lourenção, Elizabeth Soares Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216017
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Resumo: |
Esta pesquisa foi realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente – SP, e esteve vinculada à linha de pesquisa intitulada Processos Formativos, diferença e valores. O objetivo central deste estudo foi o de analisar os processos de judicialização dos comportamentos dos alunos dentro da escola, a partir de condutas indisciplinadas. A investigação foi concretizada por meio de pesquisa documental havendo a coleta de dados junto a cinco escolas estaduais do município de Presidente Prudente/SP, bem como em processos judiciais e procedimentos administrativos instaurados junto à Promotoria de Justiça e Vara da Infância e Juventude. Também foram feitas entrevistas com educadores que exercem a função de direção e coordenação, nas escolas. Constatou-se que a grande maioria dos casos levados à apreciação do sistema de justiça infantojuvenil se refere a comportamentos apontados como de indisciplina e, portanto, não deveriam ser a esse sistema direcionados. Observa-se ainda uma discrepância de compreensão, por parte das escolas, entre o que é ato infracional e o que é indisciplina. Além da confusão entre um ato e outro, não há linearidade de entendimento em relação às providências a serem tomadas, o que, na prática, leva à criminalização dos comportamentos dos alunos. Foi possível perceber que existe uma lacuna entre a expectativa criada pela escola sobre o que a justiça oferece, em termos de solução do problema e/ou do conflito, e do que realmente a justiça vem oferecendo na prática. Nenhum dos entrevistados demonstra conhecer o ritual de funcionamento do sistema de justiça infantojuvenil, vendo esse sistema, sobretudo, como aquele órgão que vai reprimir ou punir o aluno, em face de seu comportamento indisciplinado. |