Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferrasi, Emerson Carlos Sarti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239787
|
Resumo: |
O compartilhamento de amostras biológicas entre centros de pesquisa ocorre historicamente e essa prática tem sido estimulada nas últimas décadas pelos órgãos públicos de financiamento a pesquisa. Além disso, em laboratórios de análises clínicas, amostras biológicas precisam ser transportadas a partir do momento da sua coleta até a análise final e este processo pode ocorrer dentro de um único laboratório ou entre várias instituições, estejam elas localizadas na mesma cidade ou até mesmo em locais muito distantes geograficamente. A acurácia nos resultados das análises é influenciada diretamente pela estabilidade e conservação das amostras nas etapas pré-analíticas. A manutenção da temperatura e umidade adequadas, bem como o índice de luminosidade a que são submetidas as amostras são fatores essenciais que devem ser garantidos para que os resultados laboratoriais sejam acurados e reprodutivos. Embora a conservação e segurança biológica sejam requisitos supostamente garantidos pelas empresas especializadas no transporte, as reais condições em que o material foi transportado não são registradas satisfatoriamente, restando ao remetente e destinatário apenas fiar-se da credibilidade e garantias que as empresas lhes oferecem. Assim, faz-se de grande importância o desenvolvimento de um sistema de detecção e registro automatizado das condições físicas em que o material foi exposto durante o percurso do transporte. Existem produtos para o monitoramento de temperatura e umidade disponíveis no mercado, contudo, o investimento é considerado relativamente alto, principalmente quando os potenciais usuários são laboratórios clínicos ou de pesquisa públicos, que já trabalham em uma faixa estreita de recursos. Com o avanço na ciência de dados, a internet atravessa uma de suas maiores e mais desafiante revolução tecnológica, permitindo a criação de objetos e dispositivos inteligentes interconectados, que compartilham dados em tempo real. Esta inovação é conhecida como a Internet das Coisas (do inglês Internet of Things – IoT) e se baseia no conceito de que “coisas” coletem, armazenem e compartilhem dados, que uma vez processados e analisados, podem gerar outras informações e serviços, de forma autônoma. Esse cenário torna relevante direcionar esforços para o desenvolvimento de um dispositivo autômato que monitore os fatores relevantes para a conservação do material biológico, principalmente temperatura, umidade relativa e luminosidade ambiente, produzido a um custo acessível à realidade dos laboratórios e pesquisadores brasileiros. Nesse contexto, o objetivo desse projeto foi determinar a especificação dos requisitos técnicos necessários para o desenvolvido de um dispositivo eletrônico microcontrolado, interconectado a sensores captadores de umidade, temperatura e luminosidade aplicado ao monitoramento autônomo de indicadores ambientais, utilizando Internet das Coisas. Resultou desse estudo, a elaboração de uma proposta de uma de um dispositivo, de baixo custo, para detecção e registro de dados ambientais de amostras biológicas, entre outros materiais, durante o seu transporte. |