Medição e análise do acabamento superficial da madeira de eucalipto na usinagem de torneamento cilínrico e lixamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Tiburcio, Ulisses Frazão de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103752
Resumo: O processo de lixamento da madeira é uma prática comum para preparar sua superfície para o revestimento. A qualidade superficial da madeira é diretamente relacionada ao revestimento, aderência, custos de pós processamento e aparência estética do produto. Vários parâmetros influenciam no acabamento superficial da madeira como: espécie de madeira, processo de usinagem e granulometria da lixa. Nesta tese foram coletados dados de rugosidade superficial de amostras das espécies Eucalyptus grandis e Eucalyptus citriodora usinadas em torno tubular em três velocidades de avanço (10, 14 e 18m/min.) e lixadas em lixadeira de cinta vertical dupla por quatro jogos de lixas abrasivas de alumínio zirconado. Estes jogos foram compostos com lixas de granulometrias 80, 100 e 120 (80-100, 80-120, 100-120 e U80-120), sendo a primeira lixa para desbaste e a segunda para acabamento. Concluiu-se que para os três conjuntos de lixas novas empregadas, o conjunto de lixas de granulometrias 80 e 120, para desbaste e acabamento, respectivamente, foi aquele que apresentou o melhor desempenho quanto ao acabamento superficial para as duas espécies. O emprego de lixas usadas não demonstrou perda significativa de rendimento se comparadas às demais combinações de lixas novas. O conjunto de lixas 80-120 apresenta, numa razão proporcional, uma variação de 4% no valor de “Ra” para cada 4 m/min aumentado na velocidade de avanço do torneamento das amostras. Pode-se afirmar que, em condições ótimas de lixamento, em média, a cada 0,1mm/rot de aumento no avanço por dente no torneamento, tem-se o aumento de 1% em “Ra”.