Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Matilde, Jamille Duran |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214585
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Resumo: |
Introdução: A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) reduz a mortalidade e a morbidade de indivíduos com hidrocefalia e é o principal procedimento utilizado para tratamento. Porém, esse procedimento continua sujeito às complicações, principalmente devido ao mau funcionamento por obstruções e infecções. A literatura brasileira apresenta poucos estudos no que se refere a taxas de revisão e sobrevida das DVPs. Objetivo: Analisar a sobrevida das derivações ventrículo-peritoneais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo no período de janeiro a dezembro de 2018, com seguimento dos pacientes submetidos à derivação ventrículo-peritoneal de 23 a 34 meses, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). A sobrevida da DVP foi caracterizada com o tempo de duração da data da inserção até a sua remoção ou óbito do paciente, já a disfunção foi definida como “qualquer evento” que culminaria em uma cirurgia para revisar a derivação. Resultados: Foram analisados os dados de 58 pacientes e 101 procedimentos cirúrgicos de DVP ou revisões. Dos pacientes, 26 eram do sexo masculino e 32 do sexo feminino, idade média de 29 anos, 16 precisaram de pelo menos uma revisão. A mortalidade foi detectada em 13 participantes. Dos procedimentos, 53 ocorreram em pacientes do sexo feminino e 48 do sexo masculino. Ademais, 62 foram realizados em crianças e 39 em adultos; 25 possuíam DVE ou DVP prévia. Das cirurgias, 45 (44,55%) no período noturno. Em relação ao semestre, 51 (50,49%) cirurgias foram realizadas no primeiro. As revisões aconteceram em 36 episódios, em que 7 foram por infecção, 28 por disfunção e 1 por outra causa. Identificou que 30% das DVPs tendem a ser revisadas nos primeiros 300 dias. A sobrevida global das derivações foi de 262 dias, já as que tiveram revisão, de 27,5 dias. A cada ano de idade, há redução de 3,1% na chance de uma nova revisão e ter uma DVP prévia aumenta o risco de revisão em 3,5 vezes. As crianças têm quase 5,4 vezes chances maiores de precisarem de revisão do que os adultos, sendo prevalentes as condições do período neonatal. Conclusão: As DVPs realizadas em crianças apresentaram menor sobrevida e é um fator independente associado às suas disfunções. |