Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Zoccolotti, Jacqueline de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214657
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Resumo: |
Candidíase é uma infecção oportunista da mucosa causada por espécies de Candida, sendo a Candida albicans o agente etiológico mais comum. O uso de terapias antifúngicas deve ser limitado por causa da sua toxicidade, das baixas taxas de efetividade, da indução de resistência fúngica e baixa solubilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia dos extratos de diferentes espécies de Cryptocarya sobre biofilme de Candida albicans e sua biocompatibilidade por meio de estudos in vitro e in vivo. Em um primeiro estudo, os extratos foram avaliados em relação à Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) em células planctônicas de C. albicans bem como a Concentração Fungicida Mínima dessas células em biofilme (CFMb). Tais análises foram realizadas por meio de contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Posteriormente, um biofilme maduro (48 horas) foi formado sobre amostras de resina acrílica para bases de próteses e os efeitos fungicidas dos extratos sobre esse biofilme também foram avaliados por meio dos testes AlamarBlue® e contagem das UFC/mL. Além disso, foi realizada a microscopia de varredura confocal a laser para análise qualitativa e quantitativa do biofilme após o tratamento proposto. Em um segundo estudo, a citotoxicidade de extratos das espécies do gênero Cryptocarya, que apresentaram os melhores resultados nos testes anteriores, foi avaliada por meio do teste AlamarBlue®, utilizando-se queratinócitos orais normais (NOK). Por fim, foi determinada a eficácia do extrato selecionado nos estudos in vitro na inativação de biofilme de C. albicans presente no dorso lingual de camundongos com candidose induzida. Para isso, após os tratamentos com a planta medicinal, os fungos presentes no dorso lingual de camundongos foram coletados e analisados por meio dos testes AlamarBlue® e UFC/mL. Foi realizada a análise histológica do tecido da língua do camundongo após os diferentes tratamentos. Para cada variável, os dados foram submetidos à análise estatística mais adequada, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os extratos obtidos das folhas e frutos de C. moschata e C. mandioccana foram capazes de reduzir o número de unidades formadoras de colônias e o metabolismo celular do biofilme de C. albicans formado sobre amostras de resina acrílica para base de próteses, comprovando seu efeito antimicrobiano. Esses extratos também reduziram a viabilidade das células epiteliais quando avaliados por meio do teste AlamarBlue® E no estudo in vivo, em que foi utilizado o extrato de folha de C. moschata observamos histologicamente que não houve dano celular na língua dos camundongos, e houve diminuição do biofilme de Candida semelhante ao uso de nistatina. Podemos concluir que o extrato foi eficaz contra o biofilme de C. albicans e foi biocompatível no estudo in vivo |