Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cerri, Monique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/197831
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Resumo: |
O presente trabalho tem como intuito observar a construção do conceito de "Mos Maiorum", um conjunto de virtudes pertencentes à moral ancestral romana que deveria ser seguido por aqueles que quisessem ser virtuosos, obter glória e ser dignos de permanecer na memória coletiva romana. Trabalharemos com a hipótese de que tal conceito foi aprimorado na obra "Histórias", do autor grego Políbio de Megalópolis (200 a.C.-118 a.C.) para a descrição da imagem do general romano Cipião Emiliano (185 a.C.-129 a.C.), a fim de que este servisse como modelo de líder para o exército romano e para as futuras gerações, em detrimento de Aníbal Barca, general cartaginês que, apesar de ser exímio estrategista, não deveria ser utilizado como exemplo por não se adequar ao "Mos Maiorum". A obra "Histórias" de Políbio também se faz fundamental para compreender as Guerras Púnicas (264 a.C.-146 a.C.), inseridas no contexto da República Romana (509 a.C.-31 a.C.), pois sua escrita foi realizada durante o conflito e tinha como um dos seus objetivos registrá-lo. Coadunamos à nossa hipótese também a ideia de que, ao redigir sua obra, Políbio buscava sua afirmação dentro da sociedade romana, já que estava na condição de prisioneiro de guerra (167 a.C.-150 a.C.), ainda que sob a proteção da família Emílio-Cipião. |