Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fachinetti, Tamiris Aparecida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152811
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Resumo: |
Com a criação de novas instituições e cursos de nível superior, bem como, a implementação de programas do governo que permitem o acesso à Educação Superior embora aquém da demanda, o aumento no número de ingressantes aos cursos de graduação de forma geral tornou-se significativo. Dados oficiais mostram que mesmo com um salto de matrículas no país, a participação de alunos com deficiência ainda é mínima, porque a evolução das matrículas desse público nos últimos anos não acompanha a evolução das matrículas dos demais alunos. Tendo em vista os diversos mecanismos legais criados para garantir não só o caráter democrático da sociedade, mas a igualdade de direitos e o papel primordial da educação para efetivação do movimento de inclusão, esse estudo teve como objetivo compreender por meio da visão docente e dos alunos com deficiência a inclusão educacional na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista – (FCL) –, UNESP- Araraquara. O estudo teve como participantes seis alunos, além de quarenta e cinco docentes da instituição. Com vistas a alcançar os objetivos propostos no estudo foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados, uma entrevista semiestruturada com os alunos e um questionário online com os docentes. Os resultados sugerem que a instituição não possui uma cultura efetiva de acessibilidade, porque algumas barreiras foram evidenciadas, como a falta de identificação nos documentos institucionais do tipo real de deficiência que o aluno possui; ações de suporte que a instituição demora a oferecer e/ou oferece por meios diferentes do que foi solicitado pelos alunos e a acessibilidade arquitetônica do campus que não é suficiente para que todos os alunos tenham autonomia. No entanto, verifica-se que a FCL tem avançado no processo de inclusão de alunos com deficiência, porque existem algumas ações por parte da instituição que caminham para uma universidade inclusiva como, por exemplo, a existência do Laboratório de Acessibilidade e Desenvolvimento (LAD), os pisos táteis e placas em Braille nas dependências da instituição. Os resultados ainda revelam que 69,8% dos docentes participantes consideram que não estão preparados para atuar com os alunos com deficiência, e que estes se sentem incluídos na universidade por seus pares e quase que completamente pelos docentes. Enfim é possível constatar avanços e limites no processo de inclusão da FCL. |