Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Olimpia Paschoal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190959
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Resumo: |
A exploração da cor nunca esteve tão evidente como nos dias de hoje, e muitas indústrias são direta ou indiretamente dependentes da disponibilidade de corantes artificiais. Com o crescimento da produção, consumo e utilização de produtos contendo corantes sintéticos, aumentaram também os relatos com problemas relacionados à saúde e aos danos causados no meio ambiente devido, principalmente a sua baixa biodegradabilidade, fazendo-se repensar o uso dessas substâncias. Frente ao conhecimento do público, assim como a relação à segurança ambiental e a preocupação com a saúde, os corantes naturais nesse sentido podem ser uma alternativa ao uso dos corantes sintéticos conquistando, a cada ano, uma nova fatia do mercado. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o corante verde de origem biotecnológica, obtido a partir do cultivo do microrganismo Streptomyces carpaticus, através de diversas técnicas espectroscópicas, para que assim possa se propor a aplicação do mesmo em indústrias têxteis, de cosméticos ou alimentícias. Foram realizadas análises para identificação do corante bem como testes para definição dos solventes de trabalho, os quais foram utilizados na preparação das amostras que foram enviadas para as diversas técnicas. Os testes iniciais realizados no corante bruto, tiveram por objetivo definir o solvente ideal para preparação das amostras para análises de Espectroscopia de UV-Vis, Fluorescência, Espectrometria de massas e Ressonância Magnética Nuclear uni e bidimensionais. Após análises por Infravermelho e RMN, foi possível verificar a presença de vários contaminantes, o que direcionou o trabalho para a purificação do corante. Esse trabalho incluiu extração em fase sólida (SPE), técnicas cromatográficas como colunas abertas em sílica gel e Sephadex LH-20. Foram realizadas análises via HPLC acoplado a Espectrometria de Massas. Os resultados experimentais obtidos através da combinação das diversas técnicas permitiram inferir características estruturais à molécula, bem como direcionar os estudos futuros buscando potenciais aplicações industriais. |