A infância nativa digital e o fenômeno youtuber mirim: hibridização de entretenimento e publicidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Genebra, Danilo Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202331
Resumo: O fenômeno midiático denominado youtubers mirins, crianças nativas digitais nascidas no início do século XXI, ou seja, na cibercultura, com facilidade inerente para manipular dispositivos eletrônicos e explorar as possibilidades que o universo digital disponibiliza. Na faixa etária de 4 a 12 anos, criam e publicam conteúdos na plataforma de vídeos YouTube e adquirem status de celebridades virtuais perante milhares de outras crianças, suas seguidoras, que as veem como ídolos. Em seus canais, os programas hibridizam entretenimento e publicização de marcas, de produtos que vão de guloseimas, brinquedos e roupas infantis a tecnológicos, vinculando-se à comunicação mercadológica que vislumbrou nesses canais um espaço para introduzir suas marcas. O principal objetivo desta pesquisa consistiu em identificar as estratégias publicitárias utilizadas pelas marcas nos programas de youtubers mirins para se comunicarem com o público infantil. Conceitos de sociedade em rede, cibercultura, inteligência coletiva, cultura da convergência e o consumo compreendido como fato social, além da criança nativa digital, fundamentaram a pesquisa, que contextualizou a figura infantil nos meios de comunicação no Brasil, desde o rádio, passando pela televisão até a consolidação dos meios digitais. Após análise exploratória, realizada durante um mês, de três canais de youtubers mirins, optou-se por uma metodologia quantitativa e qualitativa para compreender as estratégias da comunicação mercadológica utilizadas nesses canais. Como resultado, verificou-se e confirmou-se a hibridização de entretenimento e publicidade dirigidos à criança nativa digital, também produtora de conteúdo, e inserida em cultura do consumo.