Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Urban, Ana Lidia Penteado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252945
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Resumo: |
As práticas pedagógicas inclusivas junto aos alunos com deficiência têm sido norteadas pelos documentos oficiais brasileiros, tendo como propósito ampliar a participação de todos os alunos no sistema regular de ensino. No Brasil, em 2020 e 2021, diante da pandemia de COVID-19 foram tomadas medidas de enfrentamento à doença por meio do distanciamento social e, consequentemente, do fechamento das escolas. A alternativa tomada pelo poder público a essa situação foi a suspensão das aulas presenciais e adoção emergencial do ensino remoto e híbrido, que impactaram e geraram mudanças no processo ensino/aprendizagem, práticas e recursos didáticos destinados a todos os alunos. Neste cenário, a presente pesquisa teve por objetivo compreender e analisar as práticas pedagógicas relatadas pelos professores do ensino fundamental I de uma escola municipal do interior paulista diante do ensino remoto, híbrido e do retorno ao presencial no atendimento aos alunos com deficiência. Essa pesquisa tem uma abordagem qualitativa e configura-se como um estudo de caso. O instrumento de coleta de dados foi um roteiro de entrevista semiestruturada realizada com nove professores do ensino regular, que tinham alunos com deficiência matriculados em suas salas de aula; elas foram realizadas presencialmente, ao final do ano letivo de 2021. Os dados mostraram como foi estruturado o ensino remoto (atividade impressa e vídeo, posteriormente aula online pelo google meet) e híbrido (revezamento de 50% dos alunos entre ensino presencial em uma semana e na outra atividade impressa), nos municípios que passaram por mudanças ao longo de sua implementação e quais práticas pedagógicas e recursos foram utilizados com esses alunos. Com esse estudo pode-se concluir que o sistema de ensino e professores não estavam preparados para atuar nestes formatos e, mesmo com sobrecarga de trabalho, os professores buscaram alternativas para o ensino e avaliação de alunos com deficiência. |