Síntese e incorporação de óxido de tungstênio nanoparticulado em resina epóxi para aplicação como revestimento na indústria petrolífera

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Návia, Marcos Vinícius Dobies [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243711
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo sintetizar de nanopartículas de WO3 e sua incorporação em resina epóxi N2680 da WEG, produzindo um nanocompósito que poderá ser utilizado como revestimento tecnológico. O WO3 foi sintetizado por rota química adaptada de Jamali e Tehrani tendo a adição de solução de NaWO4.6H2O sobre HCl. Com o auxílio de microscopia eletrônica de varredura, foi possível averiguar a morfologia do composto sintetizado e, através da microscopia eletrônica de transmissão, foi confirmar a escala nanométrica do WO3, detenminar o tamanho médio das nanopartículas e averiguar que a calcinação impacta no grau de cristalinidade, na distância interplanar dos cristais e aperfeiçoa a superfície das nanopartículas. Por meio do DRX foi possível averiguar a presença de WO3 nanoparticulado da amostra calcinada e sua estrutura cristalina foi determinada como sendo ortorrômbica. Por meio de espectroscopia Raman foi possível associar à estrutura monoclínica da amostra de WO3 não calcinado. As nanopartículas não calcinadas foram submetidas à funcionalização com octilamina e oleilamina e, então, incorporadas à resina epóxi para se confeccionar o nanocompósito. Por meio do FTIR também foi possível averiguar a composição das nanopartículas. Realizou-se ensaios térmicos para confirmar a presença do reforço no nanocompósito e identificar como sua presença em diferentes quantidades impactavam as propriedades térmicas do revestimento criado. Observou-se que a presença do WO3 elevava a temperatura de início de degradação térmica do nanocompósito, bem como a temperatura de transição vítrea.