Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Rafaela de Katia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213672
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Resumo: |
Por entendermos a educação infantil como parte importante e fundamental no processo de ensino escolar da criança pequena, consideramos a educação ambiental como imprescindível para sua formação desde o início de sua educação escolar. Nesta pesquisa, discutiremos a importância de uma educação ambiental crítica, pautada em conceitos científicos para a promoção de um ensino desenvolvente, que favoreça o desenvolvimento da criança em suas máximas possibilidades, encarando esse ser como um sujeito de direitos que, inclusive, por esse motivo, tem direito a conhecer as contradições da sociedade em que vive, para que nela possa atuar e agir em busca de sua superação. Para tanto, o estudo teve como orientação e suporte teórico a pedagogia histórico-crítica e a psicologia histórico-cultural, em que o materialismo histórico e dialético se apresenta como aporte teórico indispensável para ambas e para a realização de um trabalho que visa a transformação que os sujeitos estabelecem com a sociedade e o ambiente. Esse aporte nos direcionou nas discussões dos levantamentos de documentos oficiais que sustentam a educação infantil e a educação ambiental no Brasil, bem como de um levantamento bibliográfico de teses, dissertações e artigos que se propõem a discutir a educação ambiental na educação infantil. Os resultados indicaram que a tendência dominante da educação ambiental oficial na educação básica se dá com a supervalorização da forma cotidiana em detrimento dos conteúdos científicos. Temos então, a dissimulação dos critérios e conteúdos oficiais interpelada pelo falseamento da realidade através da sensibilização ambiental e pelo aprisionamento da criança ao obscurantismo que a impede de conhecer a si mesma na relação com o ambiente. Além disso, o estudo revelou que a educação ambiental não tem o seu lugar como área específica na educação infantil, em particular, e na educação em geral. Com a problematização dessa constatação, nos empenhamos em atingir o objetivo da pesquisa através das contribuições da pedagogia histórico-crítica para conceber a inserção da educação ambiental crítica na educação infantil. As principais contribuições foram: a necessidade de se estabelecer a unidade fundamental: as contradições entre trabalho e ambiente, como um critério válido para a identificação e seleção de conteúdos da educação ambiental histórico-crítica; a importância de se estabelecer relações entre a unidade fundamental e as finalidades educativas no trabalho pedagógico pautado na educação ambiental histórico-crítica como forma de desenvolver valores de uma concepção de mundo que proponha a superação das contradições entre trabalho e ambiente; e a defesa de um planejamento pedagógico do trabalho educativo como forma de promover um ensino desenvolvente por meio do ensino de conteúdos científicos especialmente no que se refere à relação entre ambiente e sociedade. |