Concepção de gestão escolar na formação de diretores de escola ingressantes: análise de um curso semipresencial da rede estadual de ensino paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Tamião, Cecilia Teresinha Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250825
Resumo: Com abordagem qualitativa, essa pesquisa documental e bibliográfica tem como questão: qual a concepção de gestão que fundamenta o curso de formação para diretores escolares ingressantes da rede estadual de ensino paulista? No estado de São Paulo há política pública definida, desde 2018, para a formação de diretores de escola ingressantes, com um curso semipresencial com carga horária de 360 horas, com duração de dois anos, vinculado para a conclusão do estágio probatório do cargo de diretor de escola. O objetivo é identificar e analisar a concepção de gestão escolar norteadora do Curso Específico de Formação aos Ingressantes Diretores de Escola oferecido pela EFAPE, coordenadoria da SEDUC-SP. Para tanto, se fez necessário compreender os elementos fundamentais do debate acadêmico acerca da concepção de gestão escolar e a influência do Nova Gestão Pública no Brasil, a partir da década de 1990, cujas características gerencialistas passaram a fazer parte da gestão escolar das escolas públicas. Na análise dos conteúdos e objetivos do Curso Específico de Formação aos Ingressantes Diretores de Escola foi possível identificar que o planejamento, monitoramento, controle e avaliação, característicos da administração clássica são evidenciados. Porém, as prescrições com vistas na melhoria de resultados a partir do desempenho dos alunos nas avaliações internas e externas são o objetivo central, tendo preponderância as características gerencialistas e esvaziando o sentido da gestão democrática, reduzindo a participação dos órgãos colegiados, os quais devem atuar na elaboração e execução de ações que tragam a melhoria de resultados em direção ao cumprimento de metas estabelecidas externamente.