Influência da doença periodontal sobre os fatores de risco para aterosclerose em pacientes portadores de Diabetes Mellitus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pedroso, Juliana de Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152695
Resumo: A Doença Periodontal (DP) e o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) apresentam a mesma etiopatogênese inflamatória e demonstram uma relação bidirecional, pois DM2 afeta a severidade da DP, e esta pode contribuir para a carga inflamatória total do indivíduo, influenciando a evolução do DM2. O objetivo do presente estudo foi avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose em pacientes portadores de DM2, com e sem periodontite crônica. Foram analisados 48 pacientes, os quais foram divididos em 2 grupos: Teste (pacientes diabéticos com periodontite crônica) e Controle (pacientes diabéticos sem periodontite crônica). O grupo teste foi tratado com debridamento periodontal e o grupo controle recebeu profilaxia supragengival. Ambos os grupos receberam controle de placa a cada 3 meses. No baseline e 6 meses após o tratamento, foi realizada tomada dos parâmetros clínicos periodontais (IP, IG, PS, RG e NIC) e coleta de sangue para avaliação dos marcadores séricos inflamatórios (oxLDL, CT, TG, LDL, HDL, glicose, HbA1c, PCRus, leucócitos e neutrófilos). Os parâmetros periodontais mostraram melhora significativa (p<0,05) no grupo teste, exceto RG. IP e IG também diminuíram significativamente no grupo controle após 6 meses. CT e HbA1c apresentaram taxas significativamente maiores no grupo teste, em comparação com o grupo controle. As taxas de PCR-us e HbA1c diminuíram significativamente no grupo teste após a terapia periodontal. A contagem de leucócitos mostrou uma diminuição relevante no grupo controle durante o tempo do estudo. A terapia periodontal promove melhoras nos parâmetros clínicos periodontais, nos parâmetros inflamatórios e nas taxas de HbA1c em pacientes portadores de DM2 e periodontite, mas não interfere nos níveis séricos de oxLDL.