Carlos Octavio Bunge e José Ingenieros: entre o científico e o político : pensamento racial e identidade nacional na Argentina (1880 – 1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Grejo, Camila Bueno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93364
Resumo: Na Argentina - principalmente no final do século XIX – foi freqüente a utilização da etnicidade pelas elites intelectuais como uma das maneiras de formular questões pendentes ao processo de formação da pátria. Os cientificistas argentinos utilizaram–se, muitas vezes, de apelações biologistas e de concepções do darwinismo social, produzindo a teoria do “crisol de raças como mecanismo de controle social e étnico para nacionalizar as massas chegadas durante o processo de imigração européia, a partir de 1880. Neste trabalho, buscaremos compreender as relações existentes entre Carlos Octavio Bunge (1875-1918) e José Ingenieros (1877-1925), partindo da análise de sua produção intelectual do início do século XX e de suas publicações em revistas do período – Revista de Derecho, Historia y Letras, Revista de Filosofia, Cultura, Ciencias y Educación (1915 – 1929) e da revista El Monitor de la Educación Común (1881 – 1965) - uma vez que estes compartilhavam das mesmas idéias étnicas e da preocupação em decifrar a história nacional, sendo considerados, por isso, pertencentes à corrente cientificista.