Modelos matemáticos de dinâmica tumoral envolvendo metástase e imunoterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vieira, Janielly Matos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/210955
Resumo: A essência do câncer é caracterizada pelo crescimento desordenado de células que possuem a capacidade de invadir tecidos e órgãos adjacentes aos que estão lesionados. Classificado como um problema de saúde mundial, se encontra entre as quatro principais causas de morte em todo o mundo, sendo a metástase responsável por mais de 90% de todas as mortes relacionadas ao câncer. Com intuito de erradicar a doença, diversas terapias têm sido desenvolvidas, dentre as quais a imunoterapia vem ganhando destaque por não apresentar danos severos às células normais, tendo como finalidade reforçar o sistema imunológico do paciente para que o mesmo possa combater as células tumorais. Utilizando equações diferenciais, foram propostos nesta dissertação dois modelos matemáticos de metástase com abordagens imunoterápicas distintas. Em ambos os modelos, a metástase é modelada como um fenômeno migratório, em que duas populações de células tumorais coexistem e se desenvolvem em dois locais diferentes. No primeiro modelo, a imunoterapia é realizada através do aumento de influxo das células imunes e da interação entre as duas populações. Nesse modelo, foi obtido cenários onde temos a eliminação da população tumoral e outros em que a imunoterapia não é suficiente para combater o crescimento das células tumorais. No segundo modelo, utilizamos a terapia celular adotiva, com uso de células CAR T (linfócitos T modificados) no combate ao câncer, nesse modelo obtivemos cenários em que a imunoterapia é capaz de controlar o crescimento da população de células tumorais durante um tempo, porém, não foi capaz de eliminá-las.