Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Rodrigo dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143975
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Resumo: |
A criopreservação provoca injúrias aos espermatozoides e necessita de métodos que minimizem esses danos. Embora seja bastante discutida, a remoção do plasma seminal tornou-se uma alternativa para melhorar a qualidade e viabilidade espermática após a congelação e vem sendo utilizada em outras espécies na tentativa de obter bons resultados. O objetivo deste estudo foi comparar a remoção do plasma seminal de bubalinos tanto por filtragem (SpermFilter®) quanto por centrifugação sobre a qualidade do sêmen descongelado de búfalos. Foram utilizados sete touros da raça Murrah, os quais foram submetidos à colheita de sêmen por vagina artificial uma vez por semana. Os ejaculados foram diluídos com Botu-Bov® e fracionados em alíquotas para confrontar três técnicas antes da congelação: grupo C (Criopreservação convencional com plasma seminal), grupo CE (Criopreservação removendo o plasma seminal por centrifugação) e grupo F (Criopreservação removendo o plasma seminal por filtragem). O sêmen fresco foi analisado quanto ao volume, aspecto, cor, concentração (câmara de Neubauer), turbilhonamento, motilidade progressiva, vigor e morfologia espermática. No sêmen descongelado, foram avaliados a cinética espermática pelo CASA, a integridade de membrana plasmática, acrossoma, potencial de membrana mitocondrial e quantificação de EROs por citometria de fluxo e, adicionalmente, foi estimado o grau de peroxidação lipídica pela técnica de TBARS. Os resultados revelam que a remoção de plasma seminal não proporcionou aumento da velocidade espermática, alteração no potencial de membrana mitocondrial e nem modificou o grau de peroxidação lipídica. Entretanto, a presença do plasma seminal (grupo controle) e a centrifugação provocou maiores índices de lesões na membrana plasmática, quando estas apresentam o acrossoma intacto (47,88±1,99% vs. 41,30±1,96%, respectivamente) em comparação ao grupo F (40,45±2,01%; p<0,07). A lesão em ambas as membranas (acrossomal e plasmática) foi mais evidente na filtragem (22,18±1,07) em relação ao grupo controle (15,23±1,06), sendo que a centrifugação não diferiu entre os grupos (17,43±1,04; p<0,01). A EROs foi mais evidente no grupo CE (56,68±4,53%) em relação ao grupo C e F (21,83±4,60% vs. 20,96±4,7%, respectivamente; p<0,01). Portanto, as hipóteses de que a remoção de plasma seminal melhoram a cinética espermática e proporcionam menores índices de lesões na membrana plasmática não foram confirmadas. Embora a filtragem tenha apresentado vantagem sobre a centrifugação gerando menor quantidade de EROs, não se justifica a remoção do plasma seminal em búfalos devido aos resultados serem muito semelhantes ao grupo controle. |