Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Magro, Camila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250572
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Resumo: |
A contaminação do ambiente aquático por resíduos de plástico, especialmente microplásticos (MPs), tornou-se uma preocupação global. Neste estudo, investigamos a presença de MPs no sedimento da bacia hidrográfica do médio rio Tietê, considerado um dos rios mais poluídos do Brasil. Para fins comparativos, analisamos um tributário do, o rio do Peixe, que não sofre influência de poluição urbana, e uma lagoa marginal do Tietê, que pode atuar como depósito de MPs devido à sua hidrodinâmica limitada e conexão restrita com o rio. O objetivo foi avaliar o grau de contaminação por MPs nos sedimentos desses locais e investigar a possível ingestão dessas partículas pelos macroinvertebrados bentônicos, os quais colonizam os sedimentos de fundo permanentemente ou durante parte do seu ciclo de vida, podendo ser afetados diretamente por esse tipo de poluição. Observações anteriores têm relatado a ingestão de MPs por uma variedade de organismos aquáticos, mas os impactos dessa ingestão ainda são pouco compreendidos. Além disso, há uma escassez de estudos sobre a interação entre os macroinvertebrados e as partículas plásticas presentes no ambiente. Portanto, este estudo visa trazer novas informações a respeito dessa relação. Os MPs foram encontrados em todas as amostras de sedimento analisadas e em concentrações nunca antes vista em outros estudos envolvendo rios de grande porte e influenciados por grandes centros urbanos. Com relação aos macroinvertebrados, apenas uma partícula ingerida foi quimicamente identificada como plástico, “poliéster”, mas mais de 70 fibras foram identificadas como celulose possivelmente de origem sintética. Isso representa uma ameaça para esses organismos e para as cadeias alimentares aquáticas, pois ainda não se sabe quais os possíveis impactos dessas partículas sobre os organismos aquáticos e se existe a possibilidade de elas serem incorporados nas cadeias alimentares. |