Efeitos renais da dexmedetomidina como adjuvante à anestesia geral combinada à anestesia peridural em pacientes oncológicos submetidos a cirurgias urológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Novaes, Marcus Vinicius Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106006
Resumo: A lesão renal aguda (LRA) no período perioperatório está associada ao aumento da morbidade e da mortalidade pós-operatória. Entre as estratégias farmacológicas de prevenção encontram-se os agentes α-2 agonistas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o papel da dexmedetomidina sobre a função renal em cirurgias oncológicas urológicas através da cistatina C, creatinina e vasopressina plasmáticas. Trinta pacientes oncológicos com creatinina sérica < 1,3 mg/kg com indicação de prostatectomia ou nefrectomia foram anestesiados com ropivacaína peridural 0,75%, 20 ml, seguido de anestesia geral com infusão alvo controlada de propofol, 0,2 mg/kg de cisatracúrio e 1,5 mg/kg de lidocaína antes da intubação traqueal. Eles foram aleatoriamente designados para infusão encoberta de dexmedetomidina (grupo Dexmedetomidina, n = 15, 1 μg/kg/h por 20 minutos, seguido de 0,7 μg/kg/h durante toda a cirurgia), ou de solução fisiológica (grupo Controle, n = 15, NaCl 0,9%, com o mesmo protocolo de infusão). Os parâmetros renais foram o débito urinário perioperatória (DU) e os níveis diários de creatinina e cistatina C plasmática durante 3 dias e após 2 a 4 semanas de pós-operatório. Os pacientes foram classificados de acordo com o critério AKI. Os grupos foram homogêneos de acordo com variáveis demográficas, tempo de cirurgia e infusão de fluidos (p > 0,05). A frequência cardíaca foi menor no grupo Dexmedetomidina durante a cirurgia e na sala de recuperação pós-anestésica (p < 0,05). A pressão arterial média foi maior no grupo Dexmedetomidina (p < 0,05) durante a cirurgia. O DU intraoperatório foi maior no grupo Dexmedetomidina (média ± desvio padrão (DP): DEX, 566 ± 396 ml; Controle, 298 ± 153 ml, p < 0,05), mas não foram observadas diferenças no DU acumulado de 24 horas (média + DP: Dexmedetomidina...