Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Alex Passos dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191498
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Resumo: |
O setor de florestas plantadas no Brasil, e particularmente de eucaliptos, tem significativa participação na produção nacional representando 1,3% do PIB. O acirramento da competição entre as empresas de base florestal faz com que estas busquem por alternativas para minimizar o aumento dos custos produtivos aliadas ao aumento da produtividade de suas florestas plantadas. No entanto, um dos aspectos da garantia desta produtividade está relacionada à fitossanidade das florestas plantadas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é quantificar o efeito da ferrugem, causada por Austropuccinia psidii Winter na produtividade de povoamentos do Eucalyptus grandis utilizando uma abordagem de modelagem estatística. Inicialmente, foi proposto um novo Índice de Severidade da Ferrugem (ISF) com o objetivo de quantificar o efeito da doença no tempo, definido como a média ponderada entre as categorias de severidade com o inverso da idade das árvores. Ajustaram-se os modelos lineares generalizados com o objetivo de verificar o efeito dos fatores “fazenda” e “severidade” da doença (doente/sadia) no volume máximo amostral (m3). Foram também ajustados modelos de regressão linear generalizados para verificar o efeito do ISF no volume máximo amostral (m3) das árvores. As curvas de crescimento das árvores por região/fazenda foram ajustadas utilizando-se modelo de regressão não linear Gompertz. Após os ajustes, foram estimados os volumes das árvores aos 51, 60, 66 e 72 meses de idade para cada uma das categorias de severidade (doente/sadia). Deste modo, adequaram-se as diferenças percentuais desses volumes (m3) entre as plantas sadias e doentes. Finalmente, efetuou-se uma análise econômica da receita líquida (R$.ha-1) das fazendas aos 51, 60, 66 e 72 meses de idade, para cada uma das categorias de severidade (doente/sadia), utilizando-se de técnicas de simulação. Para a variável preço da madeira (R$.m-3), utilizou-se as simulações de Monte Carlo – associando-se a distribuições beta de probabilidade. Para a variável volume (m3), foi utilizada a técnica de simulação de bootstrap paramétrico a partir do ajuste inicial das equações de volume (m3). Os resultados mostram uma perda em volume em todas as fazendas nas idades estudadas e esta discrepância de crescimento entre as plantas doentes e sadias impactou na perda na receita líquida média (R$.ha-1), chegando a uma diferença máxima de 175,5% em seu pior cenário. |