Com engenho e arte: a construção da escrita significativa por crianças de 3ª e 4ª séries

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rios, Maria Tereza Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90145
Resumo: A presente pesquisa tem como preocupação básica acompanhar o processo de construção da escrita por crianças que ultrapassaram a fase convencionalmente chamada de alfabetização inicial, ou seja, alunos de uma 3ª série e série subseqüente, tendo como base alguns fundamentos da arte, buscando observar como se dá, como avança essa construção; como a criança, por intermédio da escrita, vai comunicando seus sentimentos, vai dando significação à sua relação com o mundo, com a arte, consigo mesma; como um trabalho tendo as artes como ponto de partida - na sua eminência enquanto ato criador - pode dotar a escrita de significado para as crianças e trazer resultados reveladores do engenho e da arte presentes em seu ato de escrever. Para tanto, ancora-se, basicamente, em dois propósitos: na criação de um espaço e de condições materiais (dentro de uma escola pública) que possibilitem uma aproximação e exercício, por parte da criança, de uma escrita que lhe seja significativa; e no acompanhamento de como se dá a construção da escrita, atentando para elementos que a fazem significativa, enquanto processo de construção. Organizado em cinco capítulos, o presente trabalho busca estabelecer um diálogo entre a teoria e a prática vivenciada pelas crianças - parceiras e co-autoras desta empreitada. Chama, para isso, pensadores, historiadores, filósofos, escritores proeminentes, revelando-se em seus atos de escrita; e deixa, no final, abertas as possibilidades de outras reflexões e de outros questionamentos, que permitam continuar a busca inesgotável de conhecer como se processa a construção da escrita.