Comparação cariotípica entre Mazama gouazoubira e Mazama nemorivaga (Artiodactyla; Cervidae) por meio de marcadores citogenéticos clássicos, fish telomérica e pintura cromossômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Resende, Juliana Pinho de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92425
Resumo: As espécies Mazama gouazoubira e Mazama nemorivaga, por muito tempo trouxeram dúvidas quanto à sua classificação e atualmente são descritas como espécies diferentes. A constituição cariotípica de M. gouazoubira (2n=70 e NF=70) é similar à de M. nemorivaga (2n=67 a 69 e NF=69 a 72), o que as difere são o número de cromossomos B e o cromossomo X. O objetivo deste trabalho foi analisar as diferenças cariotípicas, identificando os rearranjos cromossômicos que diferenciaram as espécies. Amostras de sangue e pele foram coletadas de 23 animais (15 M. gouazoubira e 08 M. nemorivaga) e as preparações cromossômicas foram submetidas aos bandamentos (C, G e coloração Ag-RON) e a hibridização in situ fluorescente. Dos 15 M. gouazoubira 02 foram variantes e dos 8 M. nemorivaga 4 foram variantes. A banda C mostrou que nas duas espécies as regiões centroméricas e pericentroméricas de todos os cromossomos são heterocromáticas, exceto o Y que é eucromático. As regiões organizadoras do nucléolo ativas foram localizadas nos mesmos pares cromossômicos (1 e 2) nas duas espécies. Sinais teloméricos foram localizados nas extremidades de todos os cromossomos e na região mediana do X nas duas espécies foi detectado um sinal telomérico intersticial. Os machos M. nemorivaga apresentaram um cromossomo sem par homólogo a metade distal do braço q do cromossomo X. A pintura cromossômica mostrou total homeologia da sonda do cromossomo X de M. gouazoubira com o braço p e com a metade proximal do braço q do X de M. nemorivaga. A metade distal do cromossomo X não apresentou sinal de hibridização e foi originada por uma fusão em tandem de um autossomo acrocêntrico, diferenciando o sistema sexual de M. nemorivaga