Desenvolvimento de nanofibras eletrofiadas a base de PVDF e compostos fotoativos para aplicação em dispositivos optoeletrônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Pedro Leonardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243284
Resumo: Nesse trabalho foram produzidas nanofibras eletrofiadas constituídas de poli(fluoreto de vinilideno) (PVDF) com derivados do éster metílico do ácido [6,6]-fenil-C61-butírico (PCBM) e poli (3-hexiltiofeno) (P3HT) com propriedades elétricas para utilização em dispositivo fotovoltaico orgânico (OPV). O PVDF oferece condições ideais para a produção de nanofibras através da técnica de eletrofiação, além disso, o PVDF em sua fase β possui propriedades ferroelétricas, sendo útil para reduzir a recombinação elétron-buraco na camada ativa do OPV, proporcionando uma melhora no desempenho do dispositivo. O PCBM é um composto orgânico da classe dos fulerenos, utilizado como receptor de elétrons, junto do P3HT, um polímero que possui propriedades fotoelétricas, formam a junção necessária para a produção de um OPV. Foram investigadas as propriedades das nanofibras eletrofiadas de PVDF puro, PCBM:PVDF, P3HT:PVDF e P3HT:PCBM:PVDF, por meio de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), foi possível determinar a morfologia das nanofibras eletrofiadas, assim como a quantidade de fibras e beads. Com a espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), foi revelada as fases cristalinas do PVDF quando eletrofiado, assim como a presença do PCBM e P3HT. E por fim as características elétricas das nanofibras quando submetidas a medidas de corrente contínua, comprovaram a sensibilidade das nanofibras ao serem expostas a luz permitindo a sua aplicação como camada ativa em OPVs.