Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Peres, Cássia Regina Fernandes Biffe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150052
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Resumo: |
A construção de um novo modelo de saúde vem demandando transformações nos processos de formação dos profissionais. As Instituições de Ensino Superior têm buscado a implantação de ações que possibilitem o desejável processo de transformação na formação do enfermeiro. Este estudo analisa como a formação do enfermeiro no estado de São Paulo se aproxima da Política Nacional de Saúde. Por meio da hermenêutica-dialética, foram analisadas as entrevistas de 21 professores e os Projetos Pedagógicos de seis cursos de Enfermagem do estado, três públicos e três privados. Constatou-se que as mudanças curriculares caminham entre ações e contradições, permeadas por movimentos de adesão e de resistências dos docentes e o conceito ampliado de saúde se contrapõe à visão biologicista. Na relação teoria e prática, verifica-se que as matrizes curriculares organizadas por disciplina e o momento em que essas são inseridas na formação levam à dicotomia entre ciclo básico e profissional, sendo pouco significativa aos estudantes. Na integração ensino e serviço, tem ocorrido a dependência da conjuntura política, em que as ações são desenvolvidas de forma isolada pelos diferentes atores, o que pode ser minimizado com acordos formais de parceria e planejamento conjunto, envolvendo o macro e o micro espaços de atenção. A diversificação dos cenários de prática vem ocorrendo com a aproximação dos estudantes em locais extramuros hospitalares, principalmente na Atenção Básica. As dificuldades dessa formação relacionam-se ainda, com a pouca valorização social da enfermagem e com o perfil do ingressante que conta, quase sempre, com a baixa qualidade do ensino fundamental e médio. Observam-se esforços no sentido de atender ao perfil de formação esperado para o enfermeiro, porém, mudanças efetivas envolvem contínuos desafios que demandam a desconstrução dos princípios flexnerianos, ainda arraigados nas organizações institucionais, para seguir em direção ao agir transformador. |