Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Gabriela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261706
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Resumo: |
O fluxo de calor sensível (H) é um dos componentes do fluxo de energia superficial que afetam diretamente o balanço energético urbano. As mudanças no uso e cobertura da terra (UCT) modificam a transferência de calor entre a superfície e a atmosfera durante as trocas de energia e fluxos de água, os quais influenciam a distribuição de energia disponível em formas de calor latente, sensível e do solo. A partição da energia solar na superfície terrestre entre calor latente, evaporação e calor sensível é um processo fundamental no sistema climático e um fator principal no controle do ciclo hidrológico terrestre. Técnicas de sensoriamento remoto, quando integradas ao Sistema de Informação Geográfica (SIG) e modelos matemáticos, demonstram potencial significativo para fornecer informações confiáveis e essenciais sobre o balanço de energia em escala temporal. O objetivo do estudo é analisar espacialmente e temporalmente os impactos das mudanças no uso e cobertura da terra sobre o calor sensível da Área de Proteção Ambiental de Itupararanga entre os anos de 1986 e 2021. Para o cálculo do calor sensível foi utilizada parte da arquitetura do algoritmo Surface Energy Balance Algorithms for Land (SEBAL) e aplicado no software ArcGIS 10.8. O aumento considerável nas classes de UCT, como culturas temporárias e áreas urbanizadas, e redução na pastagem ao longo na série histórica estudada, influenciaram substancialmente o calor sensível na área em estudo. O incremento das áreas de culturas temporárias, exerceu influência sobre a diminuição no calor sensível durante os anos analisados em razão dessas áreas serem mais úmidas devido a constante irrigação em função da demanda hídrica que essas culturas necessitam. O crescimento das áreas urbanizadas apresentou um comportamento incomum no calor sensível, dado que houve uma diminuição do H em áreas urbanizadas. Apesar do calor sensível ter diminuído de modo geral nas áreas urbanas, ainda se observa que essa classe de UCT apresentou as maiores médias de calor sensível ao longo dos anos. O ano de 1994 se destacou por apresentar os menores valores de calor sensível, atribuídos a condições climáticas atípicas. |