Caracterização dos padrões genéticos de populações invasoras e naturalizadas de schizolobium parahyba (Caesalpinioideae – Fabaceae) por restriction-site associated dna-sequencing

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Magalhães Filho, Gilberto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99798
Resumo: Schizolobium parahyba é uma árvore nativa da Floresta Atlântica e é classificada como invasora da Floresta Estacional Semidecidual. A invasão biológica é considerada uma das maiores causas de perda de biodiversidade. As populações invasoras possuem diferentes padrões genéticos de estabelecimento, como as invasões repetitivas, crípticas, por introgressões e hibridizações. Neste contexto complexo, as misturas populacionais podem ser uma peça central no sucesso do estabelecimento de populações invasoras por favorecer a adaptabilidade local e diminuir a depressão endogâmica. Por meio do uso de uma nova técnica desenvolvida no presente trabalho de pesquisa baseada em Next-Generation Sequencing, a Restriction-Site Associated DNA-Sequencing com quatro restrições enzimáticas simultâneas, foram detectados parâmetros genéticos como relações de parentesco, subestrutura populacional e medidas variabilidade e diferenciação genética de populações invasoras e naturalizadas desta espécie. Com quase 5.000 locos polimórficos foi possível detectar processos de mistura populacional e das dinâmicas particulares de cada área estudada. Houveram casos de troca de material genético entre populações invasoras e naturalizadas e indícios de que a ação antrópica intensifica o processo de mistura populacional. As análises de subestrutura populacional sugeriram que a ação antrópica favoreceu a formação de subpopulações nas áreas estudadas. A utilização de marcadores moleculares com alta informatividade mostrou ser uma poderosa ferramenta para monitoramento de populações invasoras.